Conselheira da Anajur concorre à presidência da ABMCJ

A conselheira da Anajur Maura Campos Domiciana é a primeira mulher negra a concorrer à presidência da Associação Brasileira de Mulheres de Carreira Jurídica em Goiás. Advogada apostulada da Advocacia-Geral da União, ela encabeça a chapa União Inclusão, que tem como vice-presidente a desembargadora Elza Cândida da Silveira, ex-presidente do Tribunal Regional do Trabalho de Goiás.

Atual vice-presidente da entidade, Maura Campos Domiciana participou ativamente da construção da ABMCJ-Goiás, a qual é filiada desde o ano de 1994. O pleito que elegerá a diretoria para o triênio 2023/2026 será realizado em 7 de dezembro.

Como plataforma de atuação, Domiciana destaca que o foco é dirigir e colaborar para o crescimento e fortalecimento da ABMCJ, buscando sempre agregar e incluir as mulheres de carreira jurídica em Goiás, com uma atenção especial à violência contra as mulheres e à diversidade, além de se especializar na defesa das mulheres em Crimes Raciais e Violência Obstétrica.

“Quero dar voz às mulheres de diversas carreiras jurídicas do estado”, frisou Maura. Ela também enalteceu o trabalho desenvolvido à frente da ABMCJ por todos os presidentes, em especial à doutora Maria José das Neves Duarte, baluarte da Instituição, e que tanto contribuiu para a ABMCJ – Goiás.

Também integram a chapa União Inclusão as advogadas Marina Junqueira, Secretária Geral; Denise Teles, Secretária-Adjunta; Luciene Pereira, Tesoureira; Susy Souto Maior, Tesoureira-Adjunta. No Conselho Fiscal Titular, estão Eliza Conceição, Sueli de Oliveira e Renata Barbieri. Já o Conselho Fiscal Suplente é formado por Maria Cecilia Bonvecio, Maria Elisete Fayad e Edna Terezinha. As advogadas Márcia Gomes e Maria Lucilia Prudente compõem o Conselho Deliberativo.

História – Formada pela Universidade Federal de Goiás e pós-graduada em Direito Processual Civil e em Direito Previdenciário e Securitário, Maura Campos Domiciana integrou o Conselho Seccional da OAB de Goiás, onde participou de diversas comissões, e foi membro da Comissão Nacional de Promoção da Igualdade do Conselho Federal da OAB.

Sua história é de luta e perseverança. Nascida em Santa Helena de Goiás e criada em Jataí, ela começou a trabalhar aos 9 anos de idade, mas sempre sonhou alto e lutou para galgar novos postos. Desde jovem, ela soube que, para realizar seus sonhos, havia apenas uma saída: a educação. Assim, acompanho-se ao conhecimento, ingressou no curso de Direito e prestou concurso público para Assistente Jurídico. Em Brasília, trabalhou no Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP). Anos depois, quando foi criada a Advocacia Geral da União (AGU), foi indicada para ser representante Judicial da União em seu estado natal.